Cesar Franck terminou sua Sinfonia em Ré menor em 1888. Geralmente é considerada sua única sinfonia madura, e levou dois anos para atingir sua forma final, sendo estreada no Conservatório de Paris em 1889. Foi dedicada ao aluno de Franck , Henri Duparc. O fato de ele ter optado por escrever uma sinfonia foi um fato incomum, considerando que a forma já havia caído em desuso na França há muito tempo. Uma onda recente de composições sinfônicas (de Charles Valentin Alkan, Saint Saens e do próprio Franck) criou um interesse renomado pela forma, embora estivesse longe de ser popular, pois era considerada um dos pilares da cultura musical alemã. Franck, como os restantes compositores contemporâneos, diferenciou-se do estilo alemão recorrendo à estrutura cíclica. No entanto, ele também estava longe dos recursos típicos franceses, e sua Sinfonia em Ré menor traz claras influências wagnerianas e lisztianas. Em suma, in pode ser visto como a união de ambas as tradições, e talvez tenha sido este o facto que contribuiu para a sua péssima recepção. A esfera política também influenciou a recepção da obra: ao aceitar influências alemãs, Franck e outros compositores (como D'Indy) criaram uma brecha dentro da Sociedade Nacional de Música, que era presidida por Saint-Saëns e pretendia defender os valores musicais franceses em oposição aos alemães (principalmente como resultado da guerra franco-prussiana). A polêmica dificultou muito a execução de sua obra por Franck, que acabou recorrendo à orquestra do conservatório, que foi obrigada a tocar obras do corpo docente. Mesmo assim, os ensaios foram inconstantes e as reações negativas. A obra foi, no entanto, muito bem recebida em locais onde esta polémica não teve peso, como os Estados Unidos.
Cesar Franck terminou sua Sinfonia em Ré menor em 1888. Geralmente é considerada sua única sinfonia madura, e levou dois anos para atingir sua forma final, sendo estreada no Conservatório de Paris em 1889. Foi dedicada ao aluno de Franck , Henri Duparc. O fato de ele ter optado por escrever uma sinfonia foi um fato incomum, considerando que a forma já havia caído em desuso na França há muito tempo. Uma onda recente de composições sinfônicas (de Charles Valentin Alkan, Saint Saens e do próprio Franck) criou um interesse renomado pela forma, embora estivesse longe de ser popular, pois era considerada um dos pilares da cultura musical alemã. Franck, como os restantes compositores contemporâneos, diferenciou-se do estilo alemão recorrendo à estrutura cíclica. No entanto, ele também estava longe dos recursos típicos franceses, e sua Sinfonia em Ré menor traz claras influências wagnerianas e lisztianas. Em suma, in pode ser visto como a união de ambas as tradições, e talvez tenha sido este o facto que contribuiu para a sua péssima recepção. A esfera política também influenciou a recepção da obra: ao aceitar influências alemãs, Franck e outros compositores (como D'Indy) criaram uma brecha dentro da Sociedade Nacional de Música, que era presidida por Saint-Saëns e pretendia defender os valores musicais franceses em oposição aos alemães (principalmente como resultado da guerra franco-prussiana). A polêmica dificultou muito a execução de sua obra por Franck, que acabou recorrendo à orquestra do conservatório, que foi obrigada a tocar obras do corpo docente. Mesmo assim, os ensaios foram inconstantes e as reações negativas. A obra foi, no entanto, muito bem recebida em locais onde esta polémica não teve peso, como os Estados Unidos.